Você troca e-mail, alinha o job, entrega tudo certinho — e, na hora de pagar, o cliente some. Ou pior: diz que “não era isso que foi combinado”. A verdade é que muita gente do mercado criativo ainda acredita que o combinado no e-mail ou no WhatsApp já garante segurança jurídica. Mas será que isso realmente vale como contrato?
Um acordo feito por e-mail pode ter valor legal? Sim!
Mas a pergunta mais importante é: ele protege de verdade? Quando o combinado não está claro, completo e com provas suficientes, abre-se um espaço perigoso para conflitos, calotes e disputas judiciais. Para freelancers, produtoras e pequenas agências, esse tipo de descuido pode significar prejuízo financeiro e desgaste com clientes. E quando há uma quebra de expectativa ou interpretação ambígua, é difícil provar quem tinha razão se não houver um instrumento formal, com cláusulas bem definidas.
Sem contar que, um contrato jurídico formal é um título executivo extrajudicial, ou seja, ele tem força jurídica para ser cobrado diretamente na Justiça, sem precisar passar por um processo comum e demorado para “provar” a dívida. Isso significa que, por exemplo, se o cliente não pagar, você pode entrar com uma ação de execução e agilizar o recebimento do valor, com muito mais eficiência. Sem contrato, essa cobrança vira uma disputa longa, cheia de obstáculos e, muitas vezes, sem garantia de retorno.
O contrato é um mapa que organiza expectativas, delimita responsabilidades, fixa prazos, formas de pagamento e até o que acontece em caso de cancelamento. Ele garante, por exemplo, que você será pago mesmo que o cliente resolva “desistir” do projeto na última hora. Já o e-mail informal, por mais detalhado que pareça, dificilmente cobre todas essas situações de forma segura.
Além disso, muitos profissionais não sabem que a ausência de cláusulas específicas, como cessão de direitos autorais ou propriedade intelectual, pode gerar dor de cabeça com o uso indevido da obra. Imagina você criar uma identidade visual, e a empresa usar em outra campanha sem te pagar por isso — sem contrato, fica muito mais difícil impedir ou cobrar.
O que é melhor? O “combinado no zap/e-mail” ou contratos sólidos, personalizados e acessíveis, que protegem o seu trabalho e evitam ciladas?
Se você já lidou com um problema como esse, ou se quer evitar o próximo, fale com a gente. Para isso, basta clicar no botão do Whatsapp que aparece nessa página para você ser atendido.










